segunda-feira, 20 de junho de 2011

Serenamente.


E se eu te
amasse num momento,
pequeno e calmo,
minúsculo e leve, no
vento que esqueceu o
caminho, o destino me
levaria até você?
E se eu te
amasse num momento,
alto e amplo, grande e
maior, junto ao céu,
numa asa, contra o sol,
você queimaria no meu
fogo?
Espero
teus olhos juntar-se
aos meus num
horizonte improvável,
teu riso ser alto outra
vez, teu peito se
encher de felicidade
inédita?
E se esse
momento não chegar,
será que um dia você
perceberá que tem de
mim o vento, o
caminho, as estradas,
o destino?
Eu sou a
felicidade esperando
para ser, e tenho a
calma de um navio
chegando ao porto.

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