quarta-feira, 6 de março de 2013
A nostalgia de não ter.
Eu te vi nascendo, te fiz e fui crescendo.
Quando notei, você partiu. Eu estava morrendo.
Eu vi o seu caminho, me perdi no escuro,
Seguindo a neblina de um sol sem rumo.
Um ser sem coração, e mente na contra-mão.
Seus olhos diziam: "Menos pra sim, mais pra não".
Eu quis o seu perigo, não ouvi o alarme.
O seu silêncio foi maior que o meu barulho que invade
O meu quarto, minha casa, meus sonhos jogados na sala.
E O SEU SILÊNCIO NÃO ESCUTO.
E repito, reflito e em contraste eu grito
O seu nome pro meu mundo ouvir,
E saber, que mesmo não estando aqui,
Eu estou com você!
Pro sim, pra não, pra ser enfim.
Chorar, falar e até desabafar.
Em TUDO, estarei aqui,
POIS FIZ EM MIM O SEU LAR.
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