quinta-feira, 3 de abril de 2008

Verdades.

Cale a sua boca, não quero ouvir mais,
suas palavras torpes que tanto me satisfaz.
Gritos me confundem, seus gestos não fazem bem,
seus olhos no escuro, tem um brilho que não tem.
Dois lados do lado de fora, vê se você não demora,
que eu marquei pra meia hora depois que eu te dispensei.
Foi a luz que apagou o clarão do meu amor,
que acendeu junto com o fogo do calor dos lábios teus.
Essas algemas te condenam, seu sorriso não engana, eu não vou pra sua cama, nem que me chame de 'seu bem'!
Assim, seguimos em frente, dizendo que me ama, eu fingindo que acredito, desse jeito essas 'verdades' vão além do infinito.