quarta-feira, 23 de junho de 2010

A carta que nunca vou mandar.

Eu não sei porque, nem como, nem quando, nem onde.
Não me faça perguntas que não sei responder.
Não é algo de pouco tempo, e se for pra pensar bem, tem muito mais história que possamos pensar. Talvez, a primeira peça do destino, tenha começado na meia noite do dia 13 de setembro. E você lembra disso, eu sei que lembra. Após, criamos uma intimidade, que com o tempo foi se perdendo. Tínhamos uma liberdade tão linda. Eu podia fazer cafuné em você, e depois você reclamava e tirava minha mão, e eu ía e insistia, e tentava fazer de novo,e você reclamava, e ríamos, ríamos muito, e de tudo. Podia te abraçar sem medo, e falar coisas sem medo, de levar uma tesourada.
Sempre fui apaixonado por sorrisos. E essa foi a segunda peça que o destino me pregou. Seu maldito aparelho. Mas não vou entrar nesses detalhes.
Talvez, eu te conheça melhor que qualquer pessoa. Melhor até que você mesmo. Talvez eu te dê atenção e amor mais que qualquer pessoa que você já gostou ou amou na vida. Mas como mesmo disse, tudo não passa de um talvez. Tanto sentimento entregue a uma minúscula palavra. Dói quando você olha e fala que NÃO, NUNCA ou até que é em VÃO. Mas é tudo pra você, porque pra mim, não é em vão. Nunca foi em vão gostar de alguém. As pessoas que você gostou na sua vida, você realmente acha que foi em vão? E se você acha que foi, é porque você não gostava de verdade. Em vão, e não tentar, e deixar passar.
Na verdade, eu sinto que lá no fundo, você tem medo. Medo de se envolver nesse sentimento tão intenso. E VOCÊ SABE que de onde vem todo esse amor, tem muito, ABSOLUTAMENTE muito mais por vir. Mas se prender em corpo, em pele, em rótulos, ou até no fato de ser um menino, mata. Eu sei e te entendo. Só quero que saiba que eu não ligo de nada. Nunca vou atrapalhar você com ninguém, não sou disso. E te ver feliz, me faz tão bem, extremamente bem, por isso nunca estragaria sua felicidade. Mas não vou negar que lá no fundo, também tenho minhas esperanças. E não faz mal lutar pelo o que se quer. É um direito de todo ser humano, incluindo eu. E EU VOU LUTAR PELO O QUE EU QUERO. Do meu jeito. E que o destino faça o que quiser, a sorte está lançada.

*E é o seu veneno que eu tomo, esperando que assim você me ensine como te ter.

Você é o meu sonho que nunca dorme.

domingo, 20 de junho de 2010

Autobiografia.

Ele era feliz e estava
ali feliz, mas sabia que
algo faltava, porque
nada nunca o preenche,
e sempre estava tudo
ruim, e na verdade não
levava a sério o amor
que sentiam por ele, e
sempre estava
disposto a amar ao
invés de ser amado, e
essa era a única lei que
ele seguia e até
entendia. E no ponto
máximo do amor que
ele estava recebendo,
ele caiu, ele não
superou o fato de
querer amar e amar e
AMAR. Causou dor, ódio,
mágoa e todos os
sentimentos ruins
possíveis no outro ser,
e mesmo assim sua
mente tava limpa,
porque ele era o certo,
ele sempre era o certo.
E nesse embalo de
amar, ele viveu, chorou,
sorriu, mas ele
também queria mais e
sempre mais, ele
realmente não se
contentava com o que
tinha. E por fim acabou
por perder o que o
amava e o que ele
amava. E ele sofreu a
dor de dois que no fim
não valeu por nenhum,
mas o fato é que o
amor é só mais uma
peça, e não o fator
dominante, nesse
conto de
amadurecimento. E
agora ao invés de amar
ou ser amado ele
apenas tenta viver,
porque foi isso que a
vida o ensinou.