
Embaixo do armário existem pontes que me levam a você.
Empoeiradas em instantes, o que o tempo comeu e não pude perceber.
Avassaladores rios surgem em mim, ao tocar o intocado.
O silêncio que se rompe, ao quebrar o que recorda o passado.
Perguntas frequentes assombram o que até então era inquestionável.
Minha frágil visão martela o que acreditava ser inabalável.
História traduzida em papéis sendo queimados pelo fogo.
O que era tão concreto, virando cinzas espalhadas com um sopro.
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